Development/Architecture/KDE3/Standard Resources/pt-br: Difference between revisions
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A principal ideia por trás da {{class|KStandardDirs}} é que há vários prefixos de topo onde os arquivos estão abaixo. Um destes prefixos é aquele onde o usuário instalou a kdelibs dentro, outro onde o aplicativo foi instalado e outro é {{path|$HOME/.kde}}, mas talvez haja mais. Sob esses prefixos há vários sufixos bem definidos onde os tipos de recursos específicos são encontrados. Por exemplo para os ícones da barra de ferramentas que é {{path|share/toolbar}} e | |||
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Então, basicamente o algoritmo de busca acrescenta para cada prefixo um sufixo registrado e tenta localizar o arquivo lá. Para tornar a coisa ainda mais complexa, é possível também registrar caminhos absolutos que a KStandardDirs procura depois de não encontrar nada nas etapas antigas. Eles podem ser úteis se o usuário deseja fornecer diretórios específicos que não estão em seu diretório {{path|$HOME/.kde}} como exemplo para ícones. | |||
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Latest revision as of 13:42, 9 September 2014
Arquitetura do KDE - Acessando diretórios de recursos padrões
Visão geral
O KDE oferece várias formas de acessar os arquivos que o seu aplicativo instalou no disco rígido do usuário enquanto torna transparente para você onde os dados realmente estão. Para permitir aos usuários (ou administrador, na maioria dos casos) mover arquivos para onde eles se encaixarem melhor, o KDE oferece uma lista de diferentes tipos de recursos para a qual o caminho de pesquisa diferente é atribuído. Você pode ter ouvido sobre a variável de ambiente PATH para procurar executáveis ou MANPATH para procurar man pages (páginas de manuais). Você não esperaria man para procurar man pages em PATH.
Similar a esse conceito o KDE separa caminhos de busca para diferentes coisas para tornar mais simples adicionar caminhos para um recurso específico sem fazer uma procura por outro recurso desnecessário e mais lento e sem exigir de você que coloque tudo em um diretório.
Os tipos de recursos que o KDE oferece são
- apps - menu de aplicativos (arquivos .desktop)
- cgi - CGIs para executar do khelpcenter* config - arquivos de configuração
- data - onde aplicativos armazenam dados* exe - executáveis instalados privadamente para uso do KDE
- html - documentação HTML* icon - ícones de aplicativos para aparecer no gerenciador de janela ou painel
- lib - bibliotecas e módulos dlopened* locale - arquivos de tradução para KLocale
- mime - mime types* sound - sons de aplicativos
- toolbar - imagens da barra de ferramentas
- wallpaper - papéis de parede
Para todos eles existem aliases Makefile também que configura criadas pelo desenvolvimento de ferramentas fornecidas para o KDE (por exemplo, o KDevelop) irá conhecer.
KStandardDirs
Essa é uma das classes mais centrais na kdelibs, como ela fornece um serviço básico: ela sabe onde os arquivos estão no disco rígido do usuário. E isso significa que ela é a única que sabe - para tornar a localização real mais transparente possível para o usuário e os aplicativos.
Para isso, ela encapsula todas as informações do aplicativo e os aplicativos sempre se referem a um arquivo com um tipo de recurso (por exemplo, apps) e um nome de arquivo (por exemplo, Home.desktop). Em um mundo ideal, o aplicativo não faria suposição sobre onde este arquivo está e deixaria para KStandardDirs::findResource("apps", "Home.desktop") aplicar esse conhecimento.
A principal ideia por trás da KStandardDirs é que há vários prefixos de topo onde os arquivos estão abaixo. Um destes prefixos é aquele onde o usuário instalou a kdelibs dentro, outro onde o aplicativo foi instalado e outro é $HOME/.kde, mas talvez haja mais. Sob esses prefixos há vários sufixos bem definidos onde os tipos de recursos específicos são encontrados. Por exemplo para os ícones da barra de ferramentas que é share/toolbar e share/apps/<appname>/pics.
Então, basicamente o algoritmo de busca acrescenta para cada prefixo um sufixo registrado e tenta localizar o arquivo lá. Para tornar a coisa ainda mais complexa, é possível também registrar caminhos absolutos que a KStandardDirs procura depois de não encontrar nada nas etapas antigas. Eles podem ser úteis se o usuário deseja fornecer diretórios específicos que não estão em seu diretório $HOME/.kde como exemplo para ícones.
Sobre o uso de locate e locateLocal
locate e locateLocal são duas funções convenientes que tornam o uso da KStandardDirs o mais simples possível. Você, no entanto, tem a possibilidade de usar o poder da KStandardDirs sem elas.
Os aplicativos típicos do KDE usam arquivos de recursos em uma das três maneiras:
- Um arquivo de recurso é lido mas nunca alterado. Um padrão do sistema é fornecido mas o usuário pode substituir este padrão em seu diretório local .kde:
// Code example
myFile = locate("appdata", "groups.lst")
myData = myReadGroups(myFile);
- Um arquivo de recurso é lido e escrito. Se o usuário não tiver uma versão local do arquivo o padrão do sistema é usado. O arquivo de recurso é sempre escrito para o diretório local de usuários .kde.
// Code example
myFile = locate("appdata", "groups.lst")
myData = myReadGroups(myFile);
...
doSomething(myData);
...
myFile = locateLocal("appdata", "groups.lst");
myWriteGroups(myFile, myData);
- Um arquivo de recurso é lido e escrito. Nenhum padrão de sistema é usado se o usuário não tem versão local do arquivo. O arquivo de recurso é sempre escrito para o diretório local de usuários .kde.
// Code example
myFile = locateLocal("appdata", "groups.lst");
myData = myReadGroups(myFile);
...
doSomething(myData);
...
myFile = locateLocal("appdata", "groups.lst");
myWriteGroups(myFile, myData);
Autor inicial: Stephan Kulow ([email protected])