Development/FAQs/Debugging FAQ/pt-br: Difference between revisions

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    A sintaxe é muito parecida com a do cout, você pode utilizar muitos dos tipos nativos entre o "<<". Isso irá imprimir uma mensage de depuração, a qual será automaticamente desativada na versão final (pelo <tt>--disable-debug</tt>). Caso você queira que a mensagem permaneça na versão final, por ser um alerta ou erro, utilize <tt>kWarning()</tt> ou <tt>kError()</tt>.
    A sintaxe é muito parecida com a do cout, você pode utilizar muitos dos tipos nativos entre o "<<". Isso irá imprimir uma mensagem de debug, a qual será automaticamente desativada na versão final (pelo <tt>--disable-debug</tt>). Caso você queira que a mensagem permaneça na versão final, por ser um alerta ou erro, utilize <tt>kWarning()</tt> ou <tt>kError()</tt>.


    É recomendado que componentes e bibliotecas utilizem uma número de área de depuração, por exemplo kDebug(1234). Para isso, o número deve ser registrado em kdelibs/kdecore/kdebug.areas. As áreas de depuração tornam possível ativar e desativar a saída de depuração para áreas específicas utilizando o programa {{program|kdebugdialog}}, que é parte do kdebase. O <tt>kdebugdialog --fullmode</tt> também permite controlar onde a saída de depuração será escrita. Normalmente não é necessário registrar números de área para aplicações independentes, exceto quando elas são tão complexas que você queira dividir sua saída em múltiplas áreas.
    É recomendado que componentes e bibliotecas utilizem uma número de área de depuração, por exemplo kDebug(1234). Para isso, o número deve ser registrado em kdelibs/kdecore/kdebug.areas. As áreas de depuração tornam possível ativar e desativar a saída de depuração para áreas específicas utilizando o programa {{program|kdebugdialog}}, que é parte do kdebase. O <tt>kdebugdialog --fullmode</tt> também permite controlar onde a saída de depuração será escrita. Normalmente não é necessário registrar números de área para aplicações independentes, exceto quando elas são tão complexas que você queira dividir sua saída em múltiplas áreas.

    Revision as of 00:03, 23 November 2012

    Geral

    Como evitar o Dr. Konqi?

    Você deve configurar a variável de ambiente KDE_DEBUG (para 1 ou qualquer outro valor).

    Para restaurar o Dr. Konqi, remova a variável de ambiente KDE_DEBUG.

    Exemplo:

    • Para evitar o Dr. Konqi:
    export KDE_DEBUG=1
    • Para ver o Dr. Konqi:
    unset KDE_DEBUG

    Como mudar o Dr. Konqi para o modo de desenvolvedor?

    Edite o arquivo $KDEHOME/share/config/drkonqirc e adicione o seguinte:

    [drkonqi]
    ConfigName=developer
    

    O que é um core file? Como obtê-lo?

    Um core file é uma imagem da memória no momento em que sua aplicação quebrou. Utilizando este arquivo, você pode determinar quais variáveis estavam configuradas e em que ponto a aplicação quebrou.

    Algumas distribuições desativam a produção de core files. Para ativa-los novamente, utilize o comando ulimit -c unlimited.

    Após obter o core file de um crash, você pode examina-lo com o comando gdb nomeapp core. Isso fará o gdb abrir o core file para a aplicação fornecida. Um vez no prompt do gdb, o comando mais útil é bt, que produz um backtrace do crash. Para mais informações sobre o uso do gdb, veja esta página

    Quais ferramentas estão disponíveis para debugar meu aplicativo?

    kDebug() (kdDebug() no KDE3) são maneiras simples, porém eficientes de debugar uma aplicação.

    • gdb, o debugador GNU, é a maneira mais rápida de executar a aplicação passo-a-passo e investigar suas variáveis (são recomendadas as versões do gdb >= 6.x)
    • Valgrind
    • kdbg é um frontend gráfico para o gdb com interface KDE. Suporta diversos tipos Qt (incluindo QString) .
    • Rastreador de vazamentos de memória: Veja kdesdk/kmtrace. O README explica o processo.
    • qdbus e dbusviewer, do Qt permitem navegar e efetivar chamadas pelo barramento DBus.

    Verifique esta página no kdesdk, há muitos scripts úteis lá.

    Como faço para exibir um QString no gdb?

    Baixe o kdesdk, e adicione a seguinte linha ao seu ~/.gdbinit :

    source /caminho/para/fontes/do/kdesdk/scripts/kde-devel-gdb

    Você poderá então utilizar printqstring myqstring no gdb para ver seu conteúdo. Por exemplo, QString myqstring = QString::fromLatin1("contents"); pode ser examinada usando

    (gdb) printqstring myqstring
    $1 = "content"

    Veja o arquivo kde-devel-gdb para descobrir outras macros definidas.

    Eu não tenho nenhum símbolo quando debugo um aplicativo que utiliza uma kpart, o que devo fazer?

    Você deve parar imediatamente após a main para carregar os símbolos de debug da biblioteca compartilhada. Depois disso, você pode debugar normalmente. Também é possível criar uma macro para o gdb, de forma que ele pare assim que a parte for carregada. Para o kword, por exemplo, eu utilizo:

    define startkword
    break main
    run
    break 'KoDocument::KoDocument(int, QWidget *, char const *, 
                           QObject *, char const *, bool)' cont

    Como debugo um ioslave?

    Veja debugando ioslaves

    Por que minha conexão entre sinal e slot não está funcionando?

    Aqui estão alguns passos que você pode seguir parar descobrir o motivo da sua conexão sinal/slot não estar funcionando (por algum motivo o slot não é chamado).

    1 Verifique se o connect ( ) não imprime algum alerta no console durante a execução.

    Se imprimir, verifique se a macro Q_OBJECT foi utilizada, se os nomes dos parâmetros não estão no connect, se os tipos dos parâmetros são compatíveis, se o slot está definido e se o moc foi compilado.

    1b Ou você pode simplesmente verificar o que o connect ( ) retorna como um bool. Note que isso não fornecerá a mensagem de erro. 2 Verifique se o sinal foi realmente emitido 3 Verifique se o receptor não foi deletado antes de receber o sinal 4 Verifique se emissor ->signalsBlocked( ) retorna false


    Especificidades do KDE 4

    Há uma maneira preferencial para imprimir dados de debug na stderr?

    Sim, utilize kDebug():

    #include <kdebug.h>
    kDebug() << "KMyApp just started";
    

    A sintaxe é muito parecida com a do cout, você pode utilizar muitos dos tipos nativos entre o "<<". Isso irá imprimir uma mensagem de debug, a qual será automaticamente desativada na versão final (pelo --disable-debug). Caso você queira que a mensagem permaneça na versão final, por ser um alerta ou erro, utilize kWarning() ou kError().

    É recomendado que componentes e bibliotecas utilizem uma número de área de depuração, por exemplo kDebug(1234). Para isso, o número deve ser registrado em kdelibs/kdecore/kdebug.areas. As áreas de depuração tornam possível ativar e desativar a saída de depuração para áreas específicas utilizando o programa kdebugdialog, que é parte do kdebase. O kdebugdialog --fullmode também permite controlar onde a saída de depuração será escrita. Normalmente não é necessário registrar números de área para aplicações independentes, exceto quando elas são tão complexas que você queira dividir sua saída em múltiplas áreas.

    É possível omitir o número da área na chamado ao kDebug adicionando o seguinte código no seu CMakeLists.txt principal:

    add_definitions(-DKDE_DEFAULT_DEBUG_AREA=XXXX)

    Para mais informações sobre isso, visite este artigo no blog do Allen Winter.

    Para deixar claro: NÂO use qDebug, que não é desativado nas versões finais. Também é melhor evitar assert() ou kFatal(), que quebram a aplicação quando algo de errado ocorre, proporcionando uma experiência ruim ao usuário. É melhor detectar os erros, imprimir um kWarning() ou kError(), e recuperar-se quando possível.

    Para obter timestamps na sua saída de depuração, que é muito útil para depurar aplicaçãos multi-thread, com acesso à rede, e que utilizam operações assíncronas, execute export KDE_DEBUG_TIMESTAMP=1 antes de executar sua aplicação. Desde KDE SC 4.5.